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ATIVIDADE 2 - TOC - TERAPIA OCUPACIONAL EM SAÚDE MENTAL E DISFUNÇÕES COGNITIVAS - 53_2025
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ATIVIDADE 2 - TOC - TERAPIA OCUPACIONAL EM SAÚDE MENTAL E DISFUNÇÕES COGNITIVAS - 53_2025

  • Período

    01/05/2025
  • Status

    Aberto
  • Nota máxima

    100,00%
  • Data Final

    valendo 100% da nota
  • Finalizado

    Não
  • Nota obtida

    100%
  • Data Gabarito/ Feedback

    a definir
  • Data e Hora Atual

    Horário de Brasília
  • Finalizado em

    31/12/2030
ATIVIDADE 2 - TOC - TERAPIA OCUPACIONAL EM SAÚDE MENTAL E DISFUNÇÕES COGNITIVAS - 53_2025

 

Questão 1

A reabilitação psicossocial, prevista na Reforma Psiquiátrica e operacionalizada na Rede de atenção psicossocial (RAPS), compreende um conjunto de estratégias que visam ampliar a autonomia e a participação social de pessoas em sofrimento mental.

Considerando a atuação do terapeuta ocupacional, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Alternativa 1:

Priorizar a aplicação de protocolos clínicos voltados à remissão de sintomas e estabilização diagnóstica.

Alternativa 2:

Evitar interferência em aspectos ocupacionais do sujeito, respeitando sua zona de conforto e rotina habitual.

Alternativa 3:

Desenvolver atividades exclusivamente individuais, assegurando privacidade e foco nas demandas emocionais.

Alternativa 4:

Promover oportunidades concretas de reinserção social, valorizando os interesses, desejos e contextos do sujeito.

Alternativa 5:

Centralizar o cuidado no serviço de saúde, minimizando o contato com redes externas por risco de desorganização.

Questão 2

Um terapeuta ocupacional que atua em um CAPS II recebe uma usuária de 37 anos, com diagnóstico de transtorno afetivo bipolar, atualmente em fase de estabilidade clínica. Em escuta individual, a usuária manifesta o desejo de retornar à universidade para concluir a graduação interrompida durante um episódio de crise. A família, no entanto, expressa receio sobre essa decisão, acreditando que a retomada dos estudos possa levar a uma recaída. Diante da situação, a equipe do CAPS propõe a construção de um Projeto Terapêutico Singular (PTS) envolvendo a usuária, seus familiares e instituições da rede de apoio. A terapeuta ocupacional será a responsável por facilitar esse processo.

Considerando os princípios da Política Nacional de Saúde Mental e as diretrizes da Terapia Ocupacional em saúde mental, sobre a conduta mais adequada a ser adotada pela profissional, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Alternativa 1:

Adiar o plano de retomada dos estudos até que a família esteja plenamente de acordo com a decisão.

Alternativa 2:

Priorizar atividades de reabilitação social no CAPS antes de considerar a possibilidade de retorno acadêmico.

Alternativa 3:

Solicitar nova avaliação psiquiátrica para revalidar a capacidade funcional da usuária antes de qualquer decisão.

Alternativa 4:

Encaminhar a usuária para oficinas terapêuticas internas, a fim de observar sua estabilidade em ambiente controlado.

Alternativa 5:

Apoiar a usuária em seu desejo de retorno à universidade, promovendo estratégias de cuidado articuladas com sua autonomia e com a rede.

Questão 3

O cuidado em saúde mental pressupõe o reconhecimento do sujeito como protagonista de sua trajetória terapêutica. Promover autonomia não significa abandono ou ausência de limites, mas, sim, a construção compartilhada de estratégias que respeitem os desejos, os tempos e as singularidades de cada pessoa.

Com base nesse princípio, qual atitude profissional melhor expressa o cuidado ético em saúde mental?

Alternativas
Alternativa 1:

Estimular a participação ativa do sujeito nas decisões de cuidado, respeitando seus limites e escolhas.

Alternativa 2:

Definir o plano terapêutico com base no diagnóstico, sem considerar a opinião do sujeito em sofrimento.

Alternativa 3:

Priorizar a vontade da família nas decisões clínicas, garantindo proteção e previsibilidade ao tratamento.

Alternativa 4:

Propor metas terapêuticas baseadas exclusivamente em evidências clínicas, com monitoramento por protocolo.

Alternativa 5:

Garantir segurança e adesão ao tratamento, mesmo que, para isso, suspendam-se os desejos pessoais do usuário.

Questão 4

Grupos terapêuticos são amplamente utilizados em serviços de saúde mental por sua capacidade de promover socialização, expressão simbólica, autonomia e corresponsabilidade no cuidado. Na Terapia Ocupacional, os grupos podem ser estruturados por atividades (como culinária, artesanato, jardinagem, escrita), objetivos funcionais, temáticos ou espontâneos.

Considerando os princípios da Reforma Psiquiátrica, as diretrizes da prática grupal em saúde mental e o papel do terapeuta ocupacional na condução desses grupos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Alternativa 1:

Manter os grupos voltados apenas para relaxamento e distração, sem objetivos terapêuticos específicos.

Alternativa 2:

Evitar grupos mistos ou intergeracionais, pois podem dificultar a homogeneidade das respostas terapêuticas.

Alternativa 3:

Assumir a liderança de forma centralizada, utilizando o grupo como espaço para reforçar normas de conduta e limites sociais.

Alternativa 4:

Dirigir os grupos com foco no cumprimento de metas clínicas objetivas e previamente estabelecidas, garantindo resultados padronizados.

Alternativa 5:

Facilitar experiências compartilhadas, respeitando o tempo e o modo de participação dos usuários, valorizando a construção coletiva do cuidado.

Questão 5

Durante a organização das oficinas terapêuticas em um CAPS III, a terapeuta ocupacional propõe a criação de um grupo semanal de culinária com os usuários do serviço. Um dos objetivos é estimular o planejamento de tarefas, a cooperação em grupo e a autonomia nas atividades de vida diária. Entretanto um profissional da equipe questiona a validade clínica da proposta, alegando que a atividade “não trabalha diretamente o sofrimento psíquico” e que seria mais apropriado utilizar métodos padronizados de estimulação cognitiva e psicoterapia verbal.

Considerando a política de saúde mental brasileira e o campo da Terapia Ocupacional, o que melhor justifica a oficina de culinária como ação terapêutica no CAPS?

Alternativas
Alternativa 1:

A oficina deve ocorrer apenas após avaliação neuropsicológica que comprove a indicação da atividade.

Alternativa 2:

A proposta da terapeuta é recreativa e não deve substituir intervenções baseadas em protocolos clínicos cognitivos.

Alternativa 3:

A oficina é válida como atividade lúdica, mas precisa ser supervisionada por um psicólogo para ter efeito terapêutico real.

Alternativa 4:

A atividade é educativa, mas precisa ser adaptada para atender usuários com transtornos mentais severos, excluindo casos leves.

Alternativa 5:

O grupo de culinária promove integração social, organização de rotinas e engajamento ocupacional, contribuindo para a reabilitação psicossocial.

Questão 6

Sofrimento psíquico não é resultado apenas de causas individuais ou biológicas, mas também está relacionado a desigualdades sociais, violências, exclusões e contextos históricos e culturais. A Terapia Ocupacional, nesse cenário, atua na escuta, no cuidado e na articulação de ações que ampliem o acesso, a participação e a dignidade dos sujeitos.

Considerando as ações a seguir, qual melhor expressa essa perspectiva ampliada do cuidado em saúde mental?

Alternativas
Alternativa 1:

Reforçar a adesão medicamentosa como estratégia principal para estabilização clínica e reinserção social.

Alternativa 2:

Realizar atendimentos clínicos individuais para evitar exposição do usuário às dinâmicas coletivas dos serviços.

Alternativa 3:

Focar o atendimento na identificação de sintomas e limitações funcionais, orientando o sujeito para o serviço mais adequado.

Alternativa 4:

Priorizar protocolos clínicos que busquem padronizar respostas ao sofrimento psíquico, garantindo objetividade nas condutas.

Alternativa 5:

Propor intervenções que considerem a história de vida, o território e os fatores sociais que atravessam a experiência do sujeito.

Questão 7

Em serviços da RAPS, como os CAPS e UBS, o acolhimento é entendido como uma postura ética e técnica, e não apenas como uma etapa inicial do atendimento. Nesse processo, a escuta qualificada se torna uma ferramenta essencial para compreender o sujeito para além de seu diagnóstico, identificando suas necessidades reais, seus desejos e suas formas próprias de viver.

 O que a atuação da terapeuta ocupacional deve considerar nesse contexto?

Alternativas
Alternativa 1:

O acolhimento precisa ser padronizado para garantir igualdade de conduta entre todos os usuários atendidos.

Alternativa 2:

A escuta qualificada deve ser aplicada apenas após a identificação formal do diagnóstico e encaminhamento médico.

Alternativa 3:

O acolhimento inicial deve ser breve, pois intervenções longas tendem a reforçar dependência emocional com o profissional.

Alternativa 4:

A escuta terapêutica pode funcionar como instrumento de avaliação e intervenção, desde que respeite o tempo e o contexto do sujeito.

Alternativa 5:

O acolhimento é tarefa exclusiva da equipe de enfermagem, sendo papel do terapeuta apenas aplicar instrumentos de avaliação funcional.

Questão 8

A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) é composta por uma variedade de pontos de atenção à saúde, articulados para garantir cuidado integral a pessoas em sofrimento psíquico, em todos os níveis de complexidade. A compreensão da lógica da rede é fundamental para o profissional de Terapia Ocupacional atuar de forma coordenada e responsiva.

Considerando a estrutura da RAPS e as diretrizes para sua organização e funcionamento, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Alternativa 1:

A rede é hierárquica e linear, com encaminhamentos obrigatórios entre os pontos de atenção, conforme protocolos clínicos.

Alternativa 2:

A RAPS organiza-se exclusivamente por meio de serviços especializados em saúde mental, centralizando o cuidado no CAPS.

Alternativa 3:

O acesso aos dispositivos da RAPS ocorre unicamente por meio de agendamento formal, mediante encaminhamento de psiquiatra.

Alternativa 4:

A RAPS articula diferentes serviços de saúde, assistência social, cultura, educação e justiça, considerando o território como base do cuidado.

Alternativa 5:

A principal função da RAPS é avaliar o risco de periculosidade dos sujeitos em sofrimento mental, assegurando contenção e proteção da comunidade.

Questão 9

A construção de vínculo terapêutico e a hospitalidade nos serviços de saúde mental são dimensões fundamentais para o estabelecimento de práticas de cuidado continuado, acolhedor e ético. Na Terapia Ocupacional, essas dimensões estão presentes no modo como se escuta, propõe-se uma atividade, organiza-se o ambiente e se reconhece o outro em sua singularidade.

Considerando esse contexto, qual atitude mais contribui para o fortalecimento do vínculo e para a construção de um espaço de hospitalidade no trabalho da Terapia Ocupacional?

Alternativas
Alternativa 1:

Manter o atendimento impessoal e breve, evitando envolvimento excessivo com as demandas do usuário.

Alternativa 2:

Priorizar procedimentos padronizados, garantindo isonomia na condução das atividades e neutralidade da equipe.

Alternativa 3:

Estabelecer metas terapêuticas rígidas e uniformes para todos os usuários, garantindo previsibilidade e controle da intervenção.

Alternativa 4:

Focar exclusivamente na execução das tarefas propostas, reduzindo a margem para improvisações ou desvios do planejamento.

Alternativa 5:

Oferecer um espaço de escuta acolhedora, com disponibilidade para ajustar a prática conforme as necessidades e particularidades do sujeito.

Questão 10

Durante uma reunião intersetorial em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), a equipe discute o caso de um jovem de 19 anos com histórico de sofrimento psíquico, uso abusivo de substâncias, evasão escolar e conflitos familiares. O terapeuta ocupacional da equipe propõe ações conjuntas entre a UBS, o CAPS, a escola e o CRAS, articulando o território e as redes de cuidado, com foco na reinserção social progressiva do jovem. ​Um gestor local, entretanto, argumenta que “essa não é uma demanda da atenção básica, e, sim, do CAPS, pois envolve transtorno mental”.

​Com base nas diretrizes da RAPS e nos princípios da atenção psicossocial, qual deve ser o posicionamento mais adequado da equipe de saúde diante dessa situação?

Alternativas
Alternativa 1:

Reduzir o escopo da atuação da UBS ao cuidado físico, evitando envolvimento com questões sociais e escolares.

Alternativa 2:

Aguardar que o jovem seja formalmente encaminhado por outro serviço para legitimar a atuação em equipe intersetorial.

Alternativa 3:

Reconhecer o jovem como sujeito de cuidado integral, compartilhando a corresponsabilidade entre UBS e outros pontos da rede.

Alternativa 4:

Registrar o caso como demanda espontânea, mantendo apenas o atendimento pontual na UBS, sem articulação com outros serviços.

Alternativa 5:

Reencaminhar o jovem ao CAPS, uma vez que o caso excede as competências da atenção básica e demanda tratamento especializado.

As respostas para esse trabalho você encontra nos sites Apoio Acadêmico, Integrare Academy e Colaborar Portfólios.

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